Presidindo interinamente a Câmara de Vereadores de Piên desde o dia 2 de janeiro, o vereador João Nunes (PSD) diz que a prioridade até a eleição suplementar do dia 17 de março, é realizar adequações na Lei Orgânica do município. Segundo ele, as mudanças estão sendo acompanhadas por um novo assessor jurídico contratado especialmente para tais ajustes. "Toda população pode participar deste processo, trazendo sugestões até a Câmara. Estamos analisando todas as propostas. Também vamos discutir sobre o assunto junto dos demais vereadores”, explicou.
Nunes afirma que a mudança na Lei Orgânica é fundamental porque a legislação não é atualizada desde 2015. O presidente explicou que a questão vem sendo analisada juntamente com o prefeito interino, Eduardo Pires Ferreira, o qual reassume a presidência do Legislativo tão logo o novo prefeito seja eleito. “Não quero ser somente eu participando desta alteração. Queremos que toda a população e todos os vereadores participem porque são mudanças que precisam ser bem feitas e com acompanhamento técnico”, acrescentou.
Outra questão que João Nunes vem acompanhando de perto é a reforma na sede da Câmara. O presidente interino contou que sugeriu algumas mudanças que foram acatadas pelo presidente licenciado, entre elas, a construção de um gabinete para que os vereadores possam atender a população. “Outra de minhas prioridades é finalizar essas reformas. Para isso, estou vindo todos os dias na Câmara e continuo trabalhando acima de tudo com muita seriedade e honestidade. Também vou batalhar enquanto estiver como presidente para angariar recursos a fundo perdido para nossa cidade”, afirmou.
Expectativas
Tendo em vista que a campanha eleitoral da eleição suplementar começa juntamente com o início das sessões da Câmara, na terça-feira, as expectativas apontam para que haja uma divisão entre os parlamentares por conta do período eleitoral. “Mas não vamos permitir, de forma alguma, que as discussões políticas por conta da eleição sejam trazidas para a Câmara de Vereadores. As discussões políticas têm que ficar fora da Câmara e vamos agir com pulso firme para garantir isso”, avisou.
Nunes entende que cada vereador irá apoiar seu candidato, reforçando que os ideais políticos e bandeiras partidárias têm que permanecer fora das discussões da Casa de Leis. “Vivemos em uma democracia, os vereadores têm o direito de apoiar e trabalhar por seus candidatos. Mas, na Câmara, temos que discutir sobre projetos e ações que tragam benefícios para população, e não ficar discutindo por causa de política”, concluiu.