R$ 35 mil não será pago em presépio porque faltaram itens

Contrato prevê pagamento de R$ 35 mil em presépio (FONTE: Jornal A Gazeta)


O contrato firmado entre a Prefeitura de Piên e uma empresa com endereço de Curitiba, prevendo o pagamento de aproximadamente R$ 35 mil por um presépio chamou a atenção no final do ano. O contrato estabelece a contratação da empresa para locação de enfeites natalinos, incluindo os serviços de montagem, manutenção e desmontagem, totalizando R$ 293 mil.

Porém, o valor dedicado à montagem do presépio foi o que gerou polêmica, até porque a estrutura apresentada não continha mais do que três imagens e uma casa simples de madeira. Conforme informou a assessoria de imprensa da Prefeitura, o valor referente ao presépio, que consta no contrato, não será pago. “O edital pedia um presépio completo, em tamanho natural, em fibra de vidro, com estábulo e tudo mais. Porém, a empresa não entregou o que foi contratado e por isso esse valor não será pago”, explicou a Prefeitura. 

O valor que será pago pelo presépio não foi informado. A Prefeitura se manifestou ainda citando que está abrindo um processo interno para autuar a empresa responsável pelos serviços. “A empresa já está sendo autuada e terá todos os itens faltantes serão descontados na hora do pagamento. Além disso, uma comissão está realizando a apuração de toda a licitação referente à decoração natalina, pois a empresa não entregou tudo que foi solicitado. Portanto, só será pago o que realmente foi executado”, informou a assessoria. 


Discussão na Câmara

O contrato em questão chegou a gerar uma grande discussão na Câmara de Vereadores, nas últimas sessões de 2022. Isso porque até mesmo a instalação dos piscas na Praça da Paz, onde ocorreu o Natal Luz de Piên, não ficou pronta no tempo previsto e ocorreu que secretários e demais funcionários da Prefeitura tiveram que ajudar na finalização da instalação para que a abertura do evento natalino pudesse ocorrer. 

Em novembro do ano anterior a vereadora Seandra Cordeiro de Oliveira (Republicanos) denunciou que as instalações em questão estavam irregulares e ofereciam risco à vida das pessoas. Ela apresentou fotos de algumas instalações que estavam sem isolamento, inclusive em estruturas de ferro. Para consertar as gambiarras, a Prefeitura teve que contratar um eletricistas terceirizado. 

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