Lei Paulo Gustavo e Natal Luz em debate na Câmara de Vereadores

Seandra e Juma abordaram a questão durante sessão da Câmara desta semana


Na sessão da Câmara de Vereadores desta semana, a vereadora Seandra Cordeiro de Oliveira (Republicanos) apresentou um requerimento de informação à Prefeitura, solicitando diversas informações sobre a Lei Paulo Gustavo, no município. Seandra também requisitou outras informações relacionadas aos custos da realização do Natal Luz 2023.

Em sua justificativa a vereadora elencou que foi questionada pela população a respeito das questões apresentadas por ela. Primeiramente ela falou sobre a Lei Paulo Gustavo. “Fui procurada por artistas locais, que me questionaram os motivos do cancelamento da Lei Paulo Gustavo. Foram apontadas algumas irregularidades e o prefeito optou por revogar a lei em 11 de dezembro. No entanto, as pessoas que participaram do projeto estão sem saber o que levou ao cancelamento e por que não foram levados em consideração o que os artistas locais falaram nas oitivas”, apontou a vereadora.

Na sequência, Seandra falou sobre o Natal Luz de Piên. “O Natal Luz de Piên gerou muito entretenimento e divertimento, mas também gerou muitas despesas. O show com a dupla Di Paullo e Paulino foi contratado uma semana antes e só com esse momento foram gastos mais de R$ 200 mil. Pode ser que muitas pessoas não concordem, mas, na hora que algum tipo de cobrança é feita aos cidadãos muitos sentem no bolso e se perguntam: por que vão ter que pagar mais em tal coisa? Quando há momentos de diversão cada um deve fazer uma reflexão sobre de onde está saindo esse dinheiro”, disse.

Apesar dos questionamentos, Seandra fez questão de deixar claro que não é contra a realização do Natal Luz. “O Parque Municipal de Eventos também faz parte da cultura e está lá cheio de mato, sem luz e com muitos problemas na pista de caminhada. Então quer dizer que não está tudo 100% na cultura para gente estar comemorando. Uma coisa a se pensar é quanto aos R$ 350 mil gasto em decoração natalina dos quais não firam um pisca-pisca para o município. É importante essa chamada de atenção para que todo mundo pense sobre isso”, concluiu a vereadora.

 

Sem decoração

O presidente da Câmara de Vereadores, Giomar da Rosa, o Juma (União Brasil) também entrou no mérito da questão e reclamou que em Trigolândia nunca foi colocado nenhum pisca-pisca. “Moro no bairro mais populoso e também sou muito questionado pela população dos motivos de ter se passado 3 edições do Natal Luz e nunca nenhum pisca-pisca ter sido instalado no bairro. Penso que os contribuintes têm direitos iguais. Já questionei há tempo essa questão de locação de decorações natalinas. Acho que tem que haver mais planejamento pois já estamos há 3 anos gastando em média R$ 350 mil. Em quatro anos vamos passar de R$ 1,5 milhões em alugueis de decoração natalina. É bacana, é bonito, é. Não sou contra, mas acho que tem que ter planejamento e se investir da maneira certa”, comentou Juma.

 

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