Piên em Notícias

Seandra e Edilene trocaram farpas na última sessão da Câmara de Vereadores

Edilene e Seandra protagonizaram discursos mais "inflamados" na sessão desta semana


O clima esquentou entre as vereadoras Seandra Cordeiro de Oliveira e Edilene Lenchow, na sessão da Câmara de Vereadores desta semana. O estopim foi a rejeição de uma preposição, de autoria de Seandra, que previa a instituição de uma data para ações contra o feminícido. Os planos de Sendra acabaram frustrados antes mesmo da proposição ser incluída nas pautas das sessões. O projeto acabou rejeitado nas comissões internas da Câmara porque alguns vereadores diziam não se sentir confortáveis para votar a iniciativa proposta por Seandra. 

Na sessão desta semana alguns vereadores, a exemplo de Edilene Lenschow, falaram sobre os motivos por terem rejeitado a ideia de Seandra, em dedicar um dia do ano para chamar atenção da população para os casos de feminícidio. Edilene disse que já existe outros dias durante o ano para a conscientização a respeito deste assunto, neste caso, feminícidios. “Achemos que não teria porque ter mais uma data municipal, pois já temos duas e já é difícil juntar gente para participar”, argumentou. 

Edilene continuou seu discurso em tom maior. “Não tem porque reinventar a roda e a fogueira agora”, emendou se referindo a ideia de Seandra.  Edilene engrossou ainda mais o caldo. “Falo do jeito que falo que é bom começa dando respeito”, acrescentou. Lenschow ainda perguntou a Seandra quanto recurso as “folhas” - que embasam os discursos de Seandra - que ela traz para sessão já renderam em investimentos para Piên. “Me senti humilhada do jeito que você falou”, disse Edilene se referindo a discussões internas ocorridas nos bastidores da Câmara, motivados pela rejeição da ideia de Seandra. 

Seandra não se mostrou acuada por ser minoria na Câmara e partiu para sua defesa. Disse primeiramente que lugar de debate é no plenário da Câmara e não em grupos de WhatsApp e redes sociais. “Quando propus o Dia Municipal de Combate a Violência da Mulher, foi por conta do feminicídio que tivemos aqui em Piên recentemente, fora outro que já havia acontecido. Infelizmente é assim, quanto mais campanha, mais conscientização”, justificou. 

Seandra contou que propôs a ideia no grupo dos vereadores e que alguns se manifestaram alegando que não se sentiam confortáveis em votar a pauta sugerida por Seandra. “Mas para colocar em pautar o 13ª salário para os vereadores, prefeito e vice na pauta eles não. se sentiram desconfortáveis. Se não tivesse saído na RPC a gente teria esse projeto aqui e, digo de coração partido, que teria sido aprovado. Essa pauta já passou por aqui há alguns ano, na época do João Nunes, e ninguém aceitou isso. Como isso voltou?”, indagou.  

Por fim, Seandra reclamou da pressão que vem sofrendo no Poder Legislativo por ser minoria e deixou bem claro que não irá tolerar por parte de ninguém qualquer insinuação pessoal ou desrespeito contra sua pessoa. “Não vou deixar barato e é bom que isso fique bem claro”, alertou Seandra após dizer ter achado a atitude de Edilene, bastante deselegante, em expor discussões internas no plenário da Câmara. Já o vereador Dori Ritzmann disse que achou melhor não apoiar a ideia de Seandra tendo em vista que o Brasil é um dos países que mais tem feriados. Por fim, Seandra explicou que a ideia seria apenas para chamar a atenção da população e que a ideia jamais consistiu em instituir mais um feriado no calendário municipal. 


Postar um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem
Piên em Notícias

Formulário de contato