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| Seandra e Juma criticaram que a construção ainda não foi construída |
Outro assunto que gerou críticas à Prefeitura nesta semana, na sessão da Câmara de Piên, foi o fato da ausência de uma cobertura na cancha do Centro de Equoterapia da Associação dos Pais e Amigos dos Autistas (AMA) de Piên. Ocorre que Seandra Cordeiro de Oliveira (Republicanos) questionou o fato do não atendimento, por parte do Executivo, da construção de tal cobertura, tendo em vista que a entidade hoje vem atendendo dezenas de crianças autistas e com outras deficiências.
Ela lembrou que não se trata de nenhuma grande obra, que deve ocupar apenas parte da cancha, para permitir que as crianças e demais pessoas que usufruem dos benefícios do tratamento, possam dispor de tal oportunidade em dias de chuva, e também se proteger do calor escaldante dos dias de verão. A parlamentar ainda comentou que o Executivo indicou que os vereadores devem buscar recursos junto aos seus deputados. “Devo dizer, neste sentido, que todos aqui estão se manifestando neste sentido e já conseguiram muitos recursos. Além disso, os vereadores também dedicaram parte de suas emendas para melhorias para a AMA”, comentou.
Não estamos falando de festa
O vereador Giomar da Rosa, o Juma (União Brasil), que é um grande defensor dos autistas e de pessoas com deficiências, assim como Almir Mielke, mesmo partido, ambos pai de crianças com o Transtorno do Espectro Autista (TEA), saiu em defesa da causa e reforçou as palavras de Seandra. Ele lembrou que muita coisa já fora feito pela AMA e que o município avançou muito nesta questão. “Porém, entendo que não temos que estar indo atrás de deputados porque estamos falando de uma necessidade. Estamos falando de um tratamento de saúde, não de festa. Emenda são para obras que levam tempo, não foi isso que tínhamos conversado no passado. Isso aqui é uma parte que defendo muito e a obra irá fazer a diferença na vida de muitas pessoas”, criticou.
Juma garantiu que irá seguir atuando firme em prol dos autistas na Câmara de Vereadores de Piên. “Temos que sentar a conversar com o Executivo e analisar isso com mais atenção. O que é um tratamento de equoterapia em dia de sol, em dia de chuva, e não é de pessoas comuns que estamos falando, nem de esporte, lazer, nada disso. Estamos falando de uma necessidade”, concluiu o vereador.
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