Colégio Alfredo Greipel Junior completou 30 anos!

Evento reuniu alunos e várias autoridades e convidados 

O Colégio Alfredo Greipel Junior, localizado em Trigolândia, organizou e executou um amplo evento na manhã desta quinta-feira para comemorar o seu trigésimo aniversário. Guido Orlando Greipel, empresário da Famossul (Fábrica de Móveis de Sul), marcou presença e partilhou com estudantes e docentes a história de seu avô Alfredo, o homenageado com o nome da instituição de ensino. Autoridades políticas, além de professores e alunos da primeira turma, graduada em agosto de 1993, também compareceram.

A diretora do colégio, Cleudane de Andrade, acolheu todas as autoridades presentes e, em seguida, manifestou sua felicidade em integrar a trajetória trintenária do Colégio Alfredo. "Hoje, a palavra é gratidão. Sou grata por integrar a história do Colégio Alfredo Greipel Junior. Muitas das minhas realizações ocorreram aqui, assim como tantos sonhos nós concretizamos e auxiliamos os estudantes a concretizar. O colégio Alfredo realizou muitas ações positivas para quem por aqui passou. Diversas gerações transitaram por aqui", afirmou.

Autoridades e convidados conferindo os álbuns de fotos do Colégio Alfredo

Fridolino Schreiner, um dos primeiros estudantes do colégio, respondeu à primeira chamada de 3 de agosto de 1993, efetuada pela professora Neuza Santos. Ele recordou seu primeiro dia de aula no Colégio Alfredo Greipel Junior. "Não foi nada simples. Quando ingressei como aluno do colégio Alfredo, eu contava com 35 anos. Havia interrompido os estudos há cerca de 20 anos, então, posteriormente, pegar um livro de novo, aprender o ABC, não foi nada simples. No entanto, foi extremamente proveitoso, porque a primeira coisa que a professora nos entregava era um livro, o qual tínhamos que ler, e depois tínhamos que entregar um resumo, e não havia como enganar a professora", recordou.

Quem foi Aldredo Greipel Junior?

Alfredo Greipel Junior

O empresário Guido Greipel, diretor da Fábrica de Móveis de Sul (Famossul), integrou a Mesa de Autoridades do evento, ao lado do Secretário de Governo, Josnei Grosskopf, do presidente da Câmara de Vereadores, Giomar da Rosa, da Secretária de Educação, Clarice de Fátima Fragosos, e outros representantes da 2ª Regional de Educação do Paraná. Ele compartilhou com os estudantes a história de seu avô, Alfredo Greipel Junior. "Meu avô é originário da região de Fluviópolis, em São Mateus do Sul. Posteriormente, morou em Canoinhas e, em seguida, fixou residência em Papanduva", contou.

Segundo Guido, Papanduva era o nome do bairro de Trigolândia, quando Alfredo Greipel Junior chegou a Piên. "Naquela época, Piên era um distrito de Rio Negro. Meu avô iniciou uma fábrica de processamento de linho assim que se estabeleceu em Trigolândia", explicou. "Mais tarde, meu avô tornou-se vereador, porém, Piên ainda era um distrito de Rio Negro, ainda pertencia a Rio Negro, e foi quando ele propôs um projeto para renomear o bairro de Papanduva para Trigolândia", compartilhou.

Para finalizar a narrativa da trajetória de seu avô, Guido esclareceu a razão da escolha do nome Trigolândia. "Em frente ao que é hoje o Supermercado Marilice, naquele quarteirão, anteriormente existia uma processadora de trigo que recebia cargas, transportadas por carroças, vindas de várias regiões de Piên. Assim, chegamos ao nome Trigolândia", elucidou o empresário.

Primeira lista de chamada do Colégio Alfredo Greipel Junior

Histórico

Em agosto de 1993, após diversas reuniões entre a Associação de Pais e Mestres e a Associação de Moradores, com o apoio de Antônio Carlos Ramos, que mais tarde se tornaria vereador em Piên, e o Governo do Paraná, o funcionamento do ensino fundamental na comunidade de Trigolândia recebeu autorização.

O nome Alfredo Greipel Junior foi sugerido por meio de uma pesquisa conduzida entre os professores na Escola Alminda, que operava no local onde atualmente se situa o Colégio Alfredo, em homenagem a uma pessoa que prestou auxílio à comunidade. A primeira diretora foi Clarice de Fátima Fragoso, atual Secretária de Educação. No princípio, a instituição oferecia apenas a 5ª série. A cada ano subsequente, uma nova série era adicionada, até que o espaço físico não comportava mais a quantidade de estudantes.

O ensino médio foi estabelecido no Colégio Alfredo em 2002, e somente em 2005 a Escola Alminda Antônia de Andrade ganhou uma nova sede. O local que anteriormente hospedara as duas instituições educacionais passou a ser exclusivo do Colégio Alfredo. Atualmente, o Colégio Alfredo atende a 267 estudantes do ensino fundamental, 160 do ensino médio e outros 50 da Educação de Jovens e Adultos (EJA). O Colégio também oferece duas turmas de robótica.