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Nide Maahs é suspeito de matar esposa a marteladas FOTO: Divulgação |
O ex-vereador e ex-presidente da Câmara de Vereadores de Piên, Leonides Maahs, retornou ao Fórum de Justiça de Rio Negro nesta segunda-feira para audiência de instrução sobre o caso de feminicídio ocorrido em Piên no último mês de fevereiro. Nide, como é conhecido em Piên, é suspeito de ter matado a própria esposa a base de marteladas. Na audiência ficou definido que ele e outro suspeito de participação no crime irão a Juri Popular. Apesar disso, a data do julgamento ainda não foi definido.
Nide voltou a se sentar cara a cara com o Juiz de Direito, Rodrigo Murilos, títular do Fórum de Justiça de Rio Negro. Isso porque há alguns anos ele já havia passado por uma audiência de instrução no mesmo fórum de justiça, neste caso, por conta do assassinato do prefeito eleito em 2016, Loir Dreveck. Nide era um dos suspeitos de ter arquitetado o atentado que tirou a vida de Loir. Além disso, vale lembrar que o técnico em segurança do trabalho, Genésio de Almeida, também foi assassinado brutalmente por ter sido confundido com Loir.
Leonides Maahs e outro suspeito de ter planejado as emboscadas que resultaram na morte de Genésio e Loir foram inocentados pelo Tribunal do Júri no ano de 2022, em um dos julgamentos mais demorados do Fórum de Justiça de Rio Negro, que durou seis dias. O julgamento, no qual outros dois réus foram condenados a 36 anos e 48 anos de prisão, por homicídios triplamente qualificados, reuniu os advogados criminalistas mais afamados do Brasil. Leonides e o ex-prefeito de Piên Gilberto Dranka, foram inocentados pelo Tribunal do Júri e consequentemente absolvidos pela Justiça.
Sobre feminícidio
Desta vez Leonides Maahs irá enfrentar um novo julgamento pelo Tribunal do Júri, por conta da morte da própria esposa, Josicler Pieckocz. Nide e o pedreiro Luan Fabiano Bachel, são suspeitos de assassinarem Josicler a marteladas e golpes de foice. O crime ocorreu no dia 12 de fevereiro e chocou a população de Piên e região, ainda mais por se tratar de um velho conhecido da Justiça, neste caso Leonides Maahs. A expectativa é que, caso não haja recursos, ainda mais se tratando de um crime de feminicídio, o julgamento possa ocorrer ainda este ano.