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| Presos estão ajudando na reconstrução de escolas em Rio Bonito do Iguaçu Foto: Roberto Dziura Jr./AEN |
O município de Rio Bonito do Iguaçu, no Centro-Sul do
Paraná, está em plena mobilização para se reerguer após o violento tornado que
devastou grande parte da cidade. A reconstrução das escolas, da sede da APAE de
Rio Bonito do Iguaçu e de residências conta agora também com a participação de
pessoas privadas de liberdade, integradas a atividades de remoção de entulhos e
obras de reconstrução por meio de parceria com o poder público.
De acordo com o governo estadual, detentos do sistema
prisional estão sendo encaminhados para atuar em tarefas como limpeza, apoio à
construção e logística, como parte de um programa de trabalho e reinserção
social. Essa ação soma-se a equipes de construção, servidores técnicos e
maquinário pesado que o estado mobilizou para acelerar a resposta ao desastre.
Um novo foco: apoio às famílias
O governador Ratinho Júnior sancionou a Lei 22.766/2025, que
altera o Fundo Estadual para Calamidades Públicas (Fecap) e permite repasses
diretos para as famílias atingidas pelo tornado – estima-se que cada família
possa receber até R$ 50 mil. Em suas declarações, o governador ressaltou
que “o objetivo era ser rápido” e que a união entre Estado e parlamentares foi
essencial para agilizar a ajuda.
Além disso, Ratinho Júnior esteve pessoalmente no município,
comandando reuniões emergenciais e determinando a mobilização de equipes,
equipamentos e recursos para garantir que o apoio chegue com celeridade à
população atingida. A situação de calamidade pública já foi reconhecida, o que
permite dispensa de licitações e maior agilidade nas obras. Importante destacar
aqui a forma célere e eficiente que o governador Ratinho Junior entrou em ação
demonstrando sua consideração e apreço a toda população atingida pelos tornados
na semana passada. Uma demonstração de preocupação e respeito do líder maior do
Paraná.
A importância dessa articulação
O que vem adiante
Os esforços imediatos incluem:
- A
avaliação técnica das edificações afetadas, para definir o que será
reconstruído ou reformado.
- A
remoção de entulhos, limpeza das vias e liberação de áreas para início das
obras.
- O
uso de trabalho supervisionado por detentos, num modelo que integra
reintegração social e resposta à calamidade.
- O
acompanhamento do repasse de auxílios às famílias e da implantação da lei
sancionada pelo governador.
- A
reconstrução das unidades escolares e atendimento à comunidade estudantil
para normalização das atividades.
Para o leitor do Piên em Notícias
Mesmo que o impacto direto seja em outro município, cabe
atenção especial à forma como políticas públicas de resposta a desastres estão
sendo desenhadas — inclusive com elementos de justiça social, como a inclusão
de trabalho prisional supervisionado e a liberação rápida de recursos para
famílias vulneráveis. Serviços jornalísticos como este ajudam a acompanhar
essas frentes e refletir sobre o papel da sociedade e dos governos em momentos
críticos.
